segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Eu não morri u.ú

     Embora eu saiba que isso faria a felicidade de muitas pessoas zD Bom, acho que não tenho que dar satisfações do meu sumiço... não escrevi porque não quis mesmo :D #sinceridadeon
    Tô a fim de poetizar hoje, na moral... Mas sou muito ruim nisso. Mas como o blog é meu, escrevo a merda que eu quiser (sinto que vou apanhar um dia por isso...).

Era noite quando ela calçou seus chinelos, vestiu sua calça jeans e sua camiseta; estava frio, mas para ela pouco importava.
O vento parecia cortar sua pele, mas ela já não sentia. 
Com seus fones no volume máximo, ela ouvia cada trecho de Lazy eye como se a música sempre tivesse feito parte da história de sua vida. E se sentia bem.
"Eu tenho esperado por este momento por toda a minha vida, mas não está muito certo..."
Caminhava sem rumo, a melodia lhe causava uma calmaria, mas, ao mesmo tempo, algo começava a surgir dentro dela, como uma onda e isso a foi incomodando. Nostalgia.
"Eu tenho esperado por este silêncio a noite toda.
 É apenas uma questão de tempo para parecer triste com o mesmo velho e decente olhar malandro, fixado em você, mira livre e tão irreal..."
Olhou para o céu, mas não encontrou as estrelas. Nem mesmo uma. Nem mesmo a única que tanto lhe importava. A lua também não estava ali para ser contemplada e ela se viu só. Andando pelas ruas, cumprimentando uns poucos conhecidos, ela só deixava que a brisa fria a levasse.
"Por isso que eu disse que eu relaciono.
Eu disse nós relacionamos, é tão divertido relacionar..."
Então ela parou. Já havia caminhado bastante e se via frente ao Velho Chico. Sentou num banquinho, respirou o ar fresco e cheio de umidade, enquanto observava o rio e as luzes da iluminada Orla de Juazeiro. Pensou em como sua vida havia mudado já há algum tempo. Já não era mais a mesma. Pensou em tudo que conquistou, em todos os seus sofrimentos e dificuldades. Sua vida estava muito melhor do que antes. Seria aquele o seu topo? Tinha amigos fiéis, cursava a faculdade que queria, estava contente com o que fazia, encontrou o amor e até em casa as coisas estavam indo bem. Mas, como de costume, é sempre num desses momentos que acontecem as maiores sacadas. Posses. Tudo se trata de posses. Ter. Mas por quê? O que é ter ao lado de um "não viver"? O que é ter amigos fiéis se não dá para encontrá-los em um local que não seja a faculdade? O que é estar no curso desejado se a sua maior preocupação é obter boas notas? O que é encontrar o amor se não se está em seus braços para esquecer o frio num momento como aquele? O que é estar em calma em casa se isso significa não trocar duas palavras com seus pais? E foi aí que ela percebeu o quanto estava perdendo, pois não é só ter... é fazer valer! Viver como se cada minuto fosse o último. E não ter medo do que pode acontecer, não ter medo de arriscar. Pra quem já esteve no fundo do poço, riscos não fazem a diferença, pois o que tinha de doer, já doeu. O tempo cura; a vida cura; o amor cura.
"Todos podem focar claramente com aquele brilho.
 É o quarto, o sol e o céu..."
E foi aí que ela decidiu voltar. Voltar a viver com o mesmo brilho no olhar, o qual lhe permitia cair e se reerguer quantas vezes fosse necessário, pois ela não mais tinha a quem recorrer. Era bem mais que isso. A reciprocidade dos seus mais verdadeiros sentimentos para com as pessoas que faziam parte de sua vida estava ali, era inegável. Então encheu-se de orgulho; orgulho de todos que a mantinham viva e orgulho de ser quem ela era. Sorriu. E, pela primeira vez, depois de muitos dias, ela sentiu o frio da noite e desejou estar em casa. E, ainda escutando Lazy eye, viu a nostalgia esvair-se. Cruzou os braços na tentativa de se aquecer e seguiu seu rumo. Feliz.
E, como diria a música... Ela realmente esperou por esse momento. Durante toda a sua vida.
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Bom, é isso pessoal. Não estou aqui para agradar ninguém. Críticas? Elogios? Os comentários são logo aí embaixo ↓ ;D
Até a próxima!
 
 
 
 

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

♫ Me dê um abraço, venha me apertar, tô chegando ♫

     Olá, galera! Cá estou eu novamente depois de tanto tempo e um quase-abandono do blog. É tempo de arrumar as malas! E não, eu não estou louca.
    Ultimamente eu estava meio sem inspiração pra vir aqui (não vou dizer que eu tava sem tempo, seria mentira... dava tempo de postar, só não consegui escrever...) e aí passei todos esses 12 dias só enrolando. Agora que estou no pc sem nada pra fazer, sem ninguém no msn pra conversar e com preguiça de jogar pôker, decidi fazer um resumo do que foram esses meus dias e compartilhar da minha ansiedade perante à minha viagem.
    Nesse meio tempo, eu voltei a jogar futsal, fui campeã pelos jogos universitários (me achei u.u), entrei pro Diretório Acadêmico e confirmei minha presença em um congresso nacional de Psicologia. Com tanta coisa nova pra contar, eu até fiquei em dúvida... Mas, enfim, vou dar prioridade em falar da minha viagem, já que é algo muito importante pra mim por um motivo que não vem ao caso porque não é da conta de ninguém.
    Moço, o negócio aqui tah tenso... Viajo no dia 1º pela manhã e acho que ainda não tô acreditando que vou o.O   Mas aí eu paro pra pensar na viagem e nos dois dias que ficarei na estrada. Imagine aí compartilhar um ônibus com mais 40 pessoas tão loucas quanto você e que vão tirar foto até do asfalto... Só posso dizer uma coisa: isso vai ser legal! *-*   Lógico que seria beeem melhor se meus grandes amigos estivessem indo também... mas fazer o quê? Creio que dá pra imaginar um pouco do que eu tô sentindo, quem já viajou só com os amigos entende. Aliás, nem precisa ter passado pela situação pra entender. Dá pra imaginar... 
    Bom, mas vamos direto ao ponto aqui (tah, eu sei que não fui tão direta ¬¬). O que eu quero abordar aqui é algo que acho que todo mundo já sentiu... Aquele frio na barriga ao arrumar uma mala, a espera pelo encontro de pessoas amadas, o calor de uma meia no seu pé durante uma viagem fria e os bons e marcantes momentos a cada minuto de viagem. Viajar é uma das coisas que mais gosto na vida, porque te mostra o quão grande o mundo é e, de repente, sua cidade, por maior que ela seja, se apequena diante da cultura e da multiplicidade de pessoas que você encontra durante o caminho. São os encontros e desencontros que fazem a vida ter esse gostinho especial. Então, a cada viagem que você fizer - não precisa ser pra outra cidade... seja no caminho de casa pro colégio, dentro do ônibus indo pro trabalho ou mesmo dentro de um avião onde você não conhece ninguém - se permita conhecer pessoas, dividir experiências, conhecer outras culturas. O conhecimento não está limitado a aprender uma questão de álgebra, descobrir fórmulas químicas ou qualquer coisa do gênero. O conhecimento sobre o outro é o mais valioso de todos, mas, infelizmente, a maioria de nós humanos não o possuímos, pois estamos ocupados demais vivendo no nosso mundinho. Se você é assim, mude enquanto há tempo. O mundo somos "nós" e não apenas "eu". Uma jaqueta de couro nunca vai te dar calor humano...
    Bom, acho que é isso por hoje xD   Demorei pra postar e acabei aparecendo com esse texto bíblico... Espero que alguém tenha lido até o fim O.O hsauhsuahsuahsua   Até dia 10, pessoal ;D Sampa me espera u.u

    O lugar mais belo de uma viagem pode não ser o destino... e sim o caminho.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O primeiro de muitos (talvez...)

   Depois da noite frustrada de ontem tentando criar o meu blog em um site fuleiro que não mencionarei, hoje respiro aliviada e venho fazer o meu primeiro post. Não que eu não tenha o que fazer. Muito pelo contrário, tenho prova amanhã, nem sei o que vai ser, estou exausta, com dor de cabeça... Maaas, estou feliz! :D
    Vou poupar apresentações, já que é o meu primeiro post e só os meus amigos virão ver e comentar forçadamente o meu pequeno trabalho.
   Por quê eu criei um blog? Bom, nem eu mesma sei ao certo. Sempre gostei de escrever e, principalmente, que lessem as coisas que eu escrevo. Poderei usar este espaço para falar sobre o que eu penso sem ser censurada e assim espero obter comentários tão ou mais sinceros quanto as minhas próprias postagens a respeito do mundo e da vida. Ainda que seja a minha vida...
    Não vou me estender muito por hoje para não assustar ninguém. Não chego nem aos pés de ser uma barda como a minha adorada Gabby (se você não assiste Xena, nem tente entender. Ou melhor, tente assistir xD), mas, quando começo a escrever, faço isso como se fosse a última coisa que pudesse fazer na vida.
    Bom, pra finalizar, quero deixar uma frase, aliás, uma "oração" feita pelo mestre da Gestalt-terapia, Fritz Perls:

"Eu faço minhas coisas, você faz as suas
 Não estou nesse mundo para viver de acordo com suas expectativas
 E você não está nesse mundo para viver de acordo com as minhas
 Você é você, e eu sou eu
 E se por acaso nos encontrarmos, é lindo
 Se não, nada há a fazer."  

    Por hoje é só xD Um brinde à vida, ao amor e aos amigos! Sempre s2